Monte da Casteleja

O primeiro vinho biológico Algarvio – revista ECO123 – Set. 2014

Posted on

O primeiro vinho biológico Algarvio

A revista ECO123 veio ao Monte da Casteleja para saber como se produz vinho biológico:

Nos arredores de Lagos, ali ao Sargaçal, Guillaume Leroux, 49 anos, um luso-francês – ou franco-algarvio, produz desde 2012 o primeiro vinho biológico no Algarve. A ECO123 foi encontrá-lo no Monte da Casteleja, 6,5 hectares que herdou da família materna, para saber o que é e como se produz vinho biológico.

[…]

Quando iniciou este projecto e qual é a área de vinha?
Em 1998. Temos 3,5ha de vinha. O meu objectivo era ter uma vinha à minha dimensão, que pudesse ser tratada pela família, sem grandes encargos de mão-de-obra. Uma área pequena, produzindo produto topo de gama. E incluir a componente agro-turismo.

Que castas usa para os seus vinhos? Autóctones ou importadas?
Decidi-me por fazer um vinho local, com castas que tivessem tradição na zona, mas que já conhecesse. Nessa altura, não havia grandes exemplos de vinhos de qualidade, no Algarve. Abundava a Periquita, com a qual não me identificava muito. Escolhi o Bastardo para os tintos, casta antiga do Douro e do Dão, que fazia o ‘Bastardinho’ de Sagres, um licoroso famoso. O Perrum, base dos vinhos da Cartuxa, e o Arinto para os brancos. Como queria fazer vinho de lote, acabei por plantar o Alfrocheiro, para juntar ao Bastardo, pois casam bem.

[…]

 

Continuar a ler online em ECO123.info ou ver versão impressa páginas 31 e 32 (.pdf)

Agradecemos uma vez mais a José e Uwe pelo excelente trabalho no artigo da revista Eco123 – edição Setembro 2014 – sobre o Monte da Casteleja e o nosso vinho biológico.

www.eco123.info

Algarve Resident – Setembro 2014 – Wine Talk

Posted on

Algarve numa garrafa

Monte da Casteleja Rosé 2013

No rótulo traseiro deste rosé Algarve, o produtor arredonda sua descrição do vinho com “Verão em um copo”. Eu não discordo, mas isso se aplica a praticamente qualquer acervo considerável garrafa de rosé wellchilled. O que torna este rosé diferente é não só a variedade de uva (Bastardo), mas também o fato de que é produzido organicamente aqui no Algarve, perto de Lagos. A uva Bastardo pode ser melhor conhecido como um varietal na região da Bairrada – e como uma mistura de uvas no Douro – mas tem sido cultivada aqui no Algarve e é uma das variedades regionais tradicionais que enólogo Guillaume Leroux estabelecidos para reinventar quando ele começou a sua vinícola em 2000.

Hoje, Monte da Casteleja é conhecida por produzir vinhos em um estilo todo próprio, influenciado pela região de Bordeaux – onde Guillaume foi levantada -, mas fiel à essência do Algarve.
Esta 2013 rosé é bastante diferente dos rosés anteriores deste produtor, que foram feitas a partir de uma mistura de uva Alfrocheiro local com Bastardo. A cor rosa salmão pálido com tons marrons esconde um incomum mas muito sedutor vinho, combinam melhor com o emparelhamento alimentos do que quaffing verão. No nariz, existem subtis notas de frutos vermelhos, mas é o paladar surpreendentemente rica com um final longo que fazem deste vinho destacam-se a partir de qualquer rosé Algarve Eu tentei. Excelente valor de € 5 a € 6 em supermercados.

Revista de Vinhos Junho 2014

Posted on

RevistadeVinhosJunho2014-p1 RevistadeVinhosJunho2014-p2 RevistadeVinhosJunho2014-p3

150 Melhores Vinhos Portugueses Evasões 2010

Posted on

evasoes-2010 evasoes-2010-verso

SARAH AHMED 50 grandes vinhos portugueses 2009

Posted on

mg_3759Monte da Casteleja Maria Selection Tinto 2007 foi selecionado pelo vinho escritor Inglês Sarah Ahmed eleito pela Associação dos Importadores de Vinho Português APWI para nomear os 50 melhores vinhos portugueses de 2009.

Sarah Ahmed, responsável pelo site Wine The Wine Detective à mais de 5 viagens e centenas de degustações de vinhos em todo Portugal em 2009, e premiado com o nosso vinho, o único da região do Algarve para seus 50 Grandes Vinhos Portugueses.

Esta selecção ocorre todos os anos, feita por jornalistas ingleses que melhor conhecem e escrevem sobre vinhos portugueses. Esta lista destaca os melhores vinhos produzidos em Portugal.

sarahahmed“Um nariz floral atraente e paladar com selvagem, brilhante cereja e romã e tempero sutil sublinhada por taninos expressivas. Coloque-me na mente do Bastardo do Conceito do Douro com sua combinação de intensidade e delicadeza. ”

Sarah Ahmed
The Wine Detective, Fevereiro 2010

www.thewinedetective.co.uk

 

 

Jornal 123… Outubro 2009

Posted on

Francês com costela algarvia

Guillaume Leroux, nascido em Paris, filho de mãe portuguesa de Lagos e pai francês da Bretanha, é um deles. Fez formação em viticultura e enologia em Montpellier e uma pós-graduação em biotecnologia no Porto, em parceria com uma universidade australiana. Aí conheceu alguns enólogos de referência portugueses e foi para o Douro, onde passou pela Taylor’s, pela Quinta do Côtto e pela Quinta do Tedo, e por ali esteve cinco anos, ganhando experiência e conhecimentos e contactando com o mundo do vinho profundo.
«O Douro foi uma escola prática, uma experiência fundamental para conhecer e entender o mundo do vinho e, sobretudo, a viticultura. Ali aprendi a conhecer os solos e todas as suas componentes, o que me deu experiência para poder escolher as melhores soluções no Algarve», disse à NS’.

O avô materno, nascido em Sagres, comprou em tempos uma quinta perto de Lagos que apenas tinha vinhas de bordadura. Em 1998, Guillaume começou a idealizar o seu próprio projecto, afinal o seu grande sonho. Andava a analisar castas portuguesas tradicionais quando descobriu o Bastardinho de Sagres, quase extinto. Estudou os solos, fez comparações, pesquisou e começou por plantar Bastardo e Alfrocheiro nos tintos, Arinto e Perrum nos brancos. Plantou, modernizou, inovou – mas sem utilizar rega, uma das suas teimosias, pensando sempre em fazer vinhos de gama média alta.

«Quero continuar a fazer vinhos simples, naturais, de quinta, mas de qualidade superior. É esse o meu objectivo. E enquanto puder não vou utilizar rega nas minhas vinhas, é uma teimosia minha!»

Para a adega foi comprando material em segunda mão mas com a qualidade mínima necessária, muitas vezes rudimentar, adaptando-o àquilo que pretendia fazer, que era bom vinho, desenvolvendo a sua ideia de vinho do produtor, vinho de quinta.
Neste momento estão no mercado os seus Monte da Casteleja branco, rosé e tinto, e o Maria Selection tinto, um vinho mais sofisticado, especial. Com a ajuda da mulher, vende o seu vinho directamente na restauração, em lojas da especialidade e à porta da adega, tentando manter uma independência que considera fundamental.

O produtor nunca se dá por satisfeito e procura sempre novas soluções, como por exemplo as favas que planta entre as vinhas, na sua época, o que, além de ser esteticamente interessante, vai dar nutrientes naturais aos solos e, logo de seguida, alimentar os nossos pratos com petiscos como umas favas com chouriço e coentros.