O nome “CASTELEJA” foi dado por um arqueólogo que descobriu neste local ruínas de um pequeno castelo da época dos romanos.
“MONTE” é o nome que se dá a uma típica quinta nas regiões do sul de Portugal, caracterizada por ter uma casa térrea no topo de uma colina e os seus terrenos circundantes.
O avó materno do Guillaume, natural de Sagres era um industrial muito conceituado na área da industria das pescas na região e comprou esta quinta em 1952.
O seu pai que era francês, introduziu-o nesta magia do vinho e mostrando como se prova e cuida de um vinho e a descobrir as suas diferenças e subtilezas. Mais tarde Guillaume percebeu o grande potencial dos vinhos portugueses e rapidamente tornou-se um apaixonado quando começou a descobrir a riqueza e complexidade do mundo do vinho durante as viagens e os estudos.
A viticultura é uma actividade muito antiga que remonta ao período dos romanos. cuja presença tem vestígios deixados nas áreas circundantes da quinta e até mesmo dentro dela, através de variados pedaços de cerâmica e mosaicos encontrados. Os arqueólogos acreditam que Lagos, inicialmente chamada de “Lacobriga” nasceu neste vale com o mar chegando muito perto da propriedade nessa época…
Queremos recriar o conceito de “vinho do produtor”, com a combinação das técnicas ancestrais como a pisa a pé e o envelhecimento em tonéis.
Uma das épocas mais importantes do Monte da Casteleja é a das vindimas.
Afinal é todo o trabalho de um ano que se colhe em vários dias e que irá transformar-se em vinho para os próximos anos. Apesar de ser um período de grande trabalho, concentração e rápidas decisões é sempre acompanhado de muita energia humana, tornando os dias e noites de vindima em festa e muita animação.
Desde o seu início em 2002, que desejámos fazer a vindima “á moda antiga”, com o trabalho manual de selecção e corte das uvas, transporte para a adega em caixas de 15kg , seguido com a pisa em lagar das melhores uvas ao fim do dia, como ainda se faz nos melhores vinhedos do Douro.
São dias longos carregados de canções e emoções que preenchem os corações de quem participa.
E por isso, a vindima da Casteleja já começa a ter no seu elenco, cada vez mais e mais interessados em passar um dia no campo, debaixo de um sol abrasador de Agosto, por entre cepas carregadas e gente voluntariosa, e que faz do nosso vinho um concentrado de sinergias muito ricas e poderosas.
As castas, o solo, o clima e o escultural trabalho do homem.
O “terroir” é a combinação entre essas principais características capazes de dar forma e identidade a um vinho.
O solo, único na região, é muito apto para a cultura da vinha com solos argilo – calcários.
A água introduz-se em profundidade no seu interior e é retida, aí ficando nas raízes durante o verão, altura em que as plantas dela necessitam mais.
A agricultura biológica é um modo de produção agrícola que garante a preservação do meio ambiente, da biodiversidade e do futuro da terra.
Caracteriza-se por ser: SOCIALMENTE RESPONSÁVEL, ECOLÓGICA e SUSTENTÁVEL.