A revista ECO123 veio ao Monte da Casteleja para saber como se produz vinho biológico:
Nos arredores de Lagos, ali ao Sargaçal, Guillaume Leroux, 49 anos, um luso-francês – ou franco-algarvio, produz desde 2012 o primeiro vinho biológico no Algarve. A ECO123 foi encontrá-lo no Monte da Casteleja, 6,5 hectares que herdou da família materna, para saber o que é e como se produz vinho biológico.
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Quando iniciou este projecto e qual é a área de vinha?
Em 1998. Temos 3,5ha de vinha. O meu objectivo era ter uma vinha à minha dimensão, que pudesse ser tratada pela família, sem grandes encargos de mão-de-obra. Uma área pequena, produzindo produto topo de gama. E incluir a componente agro-turismo.Que castas usa para os seus vinhos? Autóctones ou importadas?
Decidi-me por fazer um vinho local, com castas que tivessem tradição na zona, mas que já conhecesse. Nessa altura, não havia grandes exemplos de vinhos de qualidade, no Algarve. Abundava a Periquita, com a qual não me identificava muito. Escolhi o Bastardo para os tintos, casta antiga do Douro e do Dão, que fazia o ‘Bastardinho’ de Sagres, um licoroso famoso. O Perrum, base dos vinhos da Cartuxa, e o Arinto para os brancos. Como queria fazer vinho de lote, acabei por plantar o Alfrocheiro, para juntar ao Bastardo, pois casam bem.[…]
Continuar a ler online em ECO123.info ou ver versão impressa páginas 31 e 32 (.pdf)
Agradecemos uma vez mais a José e Uwe pelo excelente trabalho no artigo da revista Eco123 – edição Setembro 2014 – sobre o Monte da Casteleja e o nosso vinho biológico.